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quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Há exatos 30 anos, em 21 de agosto de 1989, o mundo do rock perdia Raul Seixas. Ele tinha 44 anos...


Há exatos 30 anos, em 21 de agosto de 1989, o mundo do rock perdia Raul Seixas. Ele tinha 44 anos...




As mensagens de Raul Seixas ainda ecoam depois de 30 anos de sua morte, completados neste 21 de agosto. A música foi seu transporte, o que ajudou a massificá-lo, mas seu pensamento seria certamente combustível para se tornar best seller em publicações filosóficas. A música de Raul teve seus méritos na história, sobretudo ao mostrar o quanto o discurso nordestino de Luiz Gonzaga andava de mãos dadas com o rock and roll, mas Raul estava preocupado sobretudo com a mensagem.
Um exercício rápido mostra a força de um pensamento que, mesmo quando recorreu a inspirações ocultistas de Aleister Crowley, que poderiam acabar datados, estariam atuais 30 anos depois. Assim dizia Raul, isolando algumas de suas melhores frases: 
Antes de ler o livro que o guru lhe deu, você tem que escrever o seu”,
 “é chato chegar a um objetivo num instante”,
 “A coisa mais penosa do nosso tempo é que os tolos possuem convicção e os que possuem imaginação e raciocínio vivem cheios de dúvida e indecisão”,
 “A desobediência é uma virtude necessária à criatividade”,
 “Do materialismo ao espiritualismo, é uma simples questão de esperar esgotarem-se os limites do primeiro.”
Seu existencialismo rendia algo de melancólico. 
Não sei por que nasci, pra querer ajudar a querer consertar o que não pode ser. Carpinteiro do universo inteiro eu sou”. 
Eu perdi o meu medo da chuva. Pois a chuva, voltando pra terra, traz coisas do ar”,
 “Há homens que nascem póstumos”, “eu não preciso ler jornais, mentir sozinho eu sou capaz.”
Mas lá vinha a beleza trazida pela outra parte do mesmo Raul equilibrando-se no amor, o que evitava que se tornasse um niilista apocalíptico.
Só há amor quando não existe nenhuma autoridade”,
 “O amor só dura em liberdade. O ciúme é só vaidade. Sofro, mas eu vou te libertar”, 
"Como as pedras imóveis na praia, eu fico ao teu lado, sem saber dos amores que a vida me trouxe e eu não pude viver”,
Hoje eu sei que ninguém nesse mundo é feliz tendo amado uma vez
e a bela “Diga o que você quer, se acaso não quiser, feliz eu serei seu nada, mas um nada de amor.”

sábado, 13 de julho de 2019

13 de julho é o Dia Mundial do Rock





UM FELIZ DIA DO ROCK'N ROLL PRA TODOS NÓS !!!
QUE TUDO SEJA UMA GRANDE FESTA!!!
 OBRIGADA A TODOS VOCÊS, SOMOS UMA GRANDE FAMÍLIA, UNIDOS PELA AMIZADE, RESPEITO E CLARO,PELO AMOR AO VELHO E BOM E SEMPRE ROCK'N ROLL.



Dia 13 de julho é comemorado em alguns países do mundo o “Dia Mundial do Rock”. A origem da data começa neste dia, em 1985

sexta-feira, 12 de janeiro de 2018

Documentário brasileiro sobre Red Hot Chili

Documentário brasileiro sobre Red Hot Chili Peppers ganha trailer oficial



O primeiro documentário brasileiro sobre o Red Hot Chili Peppers ganhou o seu primeiro trailer.


Intitulado “Get Up And Funk: Apimentando a Indústria Cultural“, o trabalho fala sobre a força da banda e sua evolução, desde o punk até o pop rock, passando pelo rock alternativo.

O filme foi dirigido pelo Tadeu Tau, formado em Rádio & TV e apaixonado por música e fã do Chili Peppers desde sempre. A ideia para o documentário nasceu do seu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso), no qual realizou um trabalho teórico sobre a banda.

A produção traz depoimentos de grandes nomes da indústria musical brasileira, como produtores, empresários, jornalistas e músicos.

Eles destacam a importância do Red Hot Chili Peppers para a história do rock e explicam porque é considerada uma das maiores bandas mundiais, que conquistou uma legião de fãs.

O documentário está previsto para ser lançado em janeiro.

Acesse o player abaixo para assistir ao trailer oficial e confira conteúdos extras na página oficial do projeto, clicando AQUI.




Documentário brasileiro sobre Red Hot Chili Peppers ganha trailer oficial
O Red Hot Chili Peppers é uma das atrações confirmadas do Lollapalooza Brasil 2018, que está programado para rolar nos dias 23, 24 e 25 de março no Autódromo de Interlagos, em São Paulo.

sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Guitarra de Van Halen

Guitarra de Van Halen é roubada de Hard Rock Cafe



Uma guitarra de Eddie Van Halen, estimada em cem mil dólares, que estava exposta no Hard Rock Cafe de San Antonio no Texas, foi roubada nesta madrugada.

O roubo foi relatado pouco depois da 1 da manhã, de acordo com a polícia, alguém entrou pela porta lateral do estabelecimento e pegou a icônica guitarra “Frankenstrat” da parede.

Um empregado notou a ausência da guitarra na parede quando ia fechar o bar. A polícia segue investigando o caso.

terça-feira, 31 de outubro de 2017

Halloween, a verdadeira história

Máscaras feitas de ossos, fogos a arder em colinas, adivinhações. Pode parecer estranho, mas o Halloween já se comemorou assim. Fique a conhecer a história.


Popularizado pela cultura norte-americana, o Halloween remonta a uma antiga celebração celta, o Samhain, que marcava o fim do verão. Apesar de ter sido substituído no século VII por uma festividade católica, mais de dois mil anos depois pessoas por todo o mundo continuam a celebrar a chegada do inverno da mesma forma que os antigos celtas — com uma grande festa repleta de doces e máscaras.

A origem celta do Halloween


O Halloween, ou Hallowe’en, tem a origem numa tradição muito mais antiga, o Samhain. O Samhain, Samain ou Samhuinn (um termo de origem gaélica que significa “o fim do verão”), marcava o início do inverno, o fim das colheitas e o início do novo ano celta que, de acordo com calendário gregoriano adotado no século XVI, se comemorava a 1 de novembro. Era a celebração mais importante do antigo calendário celta e, apesar de ter sido substituído no século VII, é ainda hoje relembrado por toda a Europa sob a forma de diferentes tradições e costumes que perduram até aos nossos dias.

Tradicionalmente, durava três dias, coincidindo atualmente com as celebrações católicas da Vigília de Todos os Santos (noite de 31 de outubro), Dia de Todos os Santos (1 de novembro) e Dia dos Fiéis Defuntos (2 de novembro).


quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Charles Bradley morre aos 68 anos

Lenda do soul havia cancelado sua turnê – incluindo apresentação no Rock in Rio – após passar mal e descobrir câncer no fígado.



Charles Bradley morreu aos 68 anos de idade. Um comunicado no Twitter da lenda do soul confirmou a morte do cantor. No início do mês, Charles havia cancelado sua turnê – incluindo apresentação no Rock in Rio – após passar mal e descobrir que o câncer havia se espalhado e atingido o fígado.

"É com grande tristeza que anunciamos a morte de Charles Bradley. Obrigada pelos pensamentos e orações durante esse difícil período", informou o comunicado.

Charles foi diagnosticado com câncer de estômago no outono de 2016 e, depois de ser submetido a tratamento e se recuperar, ele voltou à estrada. O cantor voltou a passar mal no início do mês e descobriu que o câncer havia se espalhado para o fígado.

Em recente entrevista no mês de   agosto, Bradley comemorou o sucesso do tratamento para câncer no estômago. "Estou ficando cada vez mais forte", afirmou. "Nos shows que fiz [após o tratamento], deixei as pessoas bem felizes. Sinto que tenho uma segunda chance na vida.” 

Bradley lançou seus primeiros discos depois dos 60 anos: “No Time for Dreaming” (2011) e “Victim of Love” (2013). Em 2016, saiu seu terceiro álbum, "Changes".

Nele, o músico reflete sobre o turbilhão político nos Estados Unidos e o risco de crescimento de ideias extremistas: "Se não tivermos cuidado, estaremos novamente segregados", canta em "Change for the world". Ele diz que é importante cultivar a humildade em tempos como esse. E avalia, sem se alongar: "Acho que a América está em perigo agora. Não só a América, o mundo todo."
Nascido em Miami, Charles Bradley se mudou para o bairro do Brooklyn, em Nova York, ainda criança. Lá, ia a shows de James Brown. Mais tarde, fez shows em clubes nova-iorquinos como sósia Brown. Também chegou a morar na rua por um tempo.




                                               Capa do disco "Changes" de Charles Bradley (Foto: Divulgação)

quarta-feira, 4 de outubro de 2017

Conheça a história de uma das maiores cantoras do Rock, Janis Joplin



Uma das maiores cantoras do Rock,

 Janis Joplin


O rock n’roll é um dos mais antigos estilos músicais e está sempre no topo da lista daqueles que curtem uma boa música. Assim, hoje, vamos falar um pouco sobre a história de um dos maiores ícones do rock, Janis Joplin.

A cantora:


Janis Lyn Joplin, nasceu no dia 19 de janeiro de 1943 em Port Arthur. Foi considerada uma das maiores cantoras de rock, soul e blues dos anos 60. Sua voz era referência na música e sua marca registrada. Ela conquistou seu espaço no cenário artístico quando cantava na banda “Big Brother and The Holding Company”.  Assim que largou seu primeiro grupo, ela teve duas bandas de acompanhamento dos seus shows: “Kozmic Blues” e “Full Tilt Boogie”.

Suas maiores influências do jazz e do blues foram Aretha Franklin, Billie Holiday, Etta James, Tina Turner e Big Mama. Devido a sua curta carreira, Janis lançou apenas quatro álbuns, sendo:  “Big Brother and the Holding Company” de 1967, “Cheap Thrills” de 1968, “I Got Dem Ol’ Kozmic Blues Again Mama” de 1969 e “Pearl” lançado em 1971, sendo seu o último álbum com participação direta da cantora.

O começo de tudo e a carreira de sucesso:


Janis Joplin nasceu no estado do Texas, nos Estado Unidos. Desde do começo ela sofria influência de grandes nomes do jazz e do blues. Além disso, cantava no coral de sua cidade natal. Em 1960, Joplin concluiu o ensino secundário na Jefferson High School, entrando em seguida na Universidade do Texas, na cidade de Austin. Assim, ela deu início aos seus primeiros meses como cantora de blues e folk.

Com uma postura distinta e rebelde, ela adotava um estilo poético da geração beat. No ano de 1963, Janis se mudou para San Francisco. Foi assim que a compositora foi morar no bairro North Beach e passou a trabalhar como cantora folk. Nesta mesma ocasião, Janis intensificou seu uso das drogas e começou a utilizar heroína. Durante toda sua profissão, Janis Joplin consumia muito álcool, no entanto, o abuso com as drogas se tornou algo mais importante que o seu próprio talento. Dessa forma, tanto o lado artístico quanto sua saúde foi sendo prejudicada.

Vendo que sua carreira e sua condição não estavam a mesma coisa, ela decidiu voltar Port Arthur para se recuperar do vício. Em 1966, ela regressou para San Francisco e conheceu a banda “Big Brother and The Holding Company”. Assim, gravou seu primeiro álbum, em 1967. Contudo, o sucesso de Janis estourou após o lançamento do seu segundo disco, em 1968.

No final deste mesmo ano, Janis largou a banda e se juntou ao grupo de apoio Kozmic Blues, com quem participou do famoso festival Woodstock. Com este conjunto, Janis Joplin gravou seu terceiro álbum. Ao se separar da banda, ela formou a “Full Tilt Boogie Band” e como resultado, foi criado o quarto e último disco da compositora, mas lançado apenas seis meses após sua morte.


Janis Joplin no Brasil:


O que poucos sabem é que a cantora veio ao Brasil em 1970 para tentar se livrar do vício da heroína, já que a droga não era vendida no país. Entretanto, o consumo de álcool e as festas brasileiras consumiam Janis. Um dos festivais que mais a agradou foi o carnaval do Rio de Janeiro. Na época ela tinha acabado de lançar seu segundo disco. Nesta ocasião, Joplin havia sido expulsa do Copacabana Palace por nadar nua. Com o temperamento da compositora, ela causou muitas polêmicas e se divertiu na cidade maravilhosa com tudo que desejava.

Morte de Janis:


No dia 3 de outubro de 1970, já nos Estados Unidos, Joplin visitou o estúdio Sunset Sound Recorders, em Los Angeles, na Califórnia para ouvir o instrumental de Nick Gravenite. As gravações do vocal já estavam agendadas para o dia seguinte. No entanto, no dia 4, ela não compareceu ao estúdio, fazendo com que seu empresário fosse ao hotel verificar o que havia ocorrido. Janis Joplin foi encontrada morta, vítima de overdose, ela tinha apenas 27 anos, foi cremada na Califórnia e suas cinzas jogadas no Oceano Pacífico.

Hoje, ela lembrada por sua fantástica voz, por sua dor representada nas composições e pelas suas aventuras durante a vida. Especialistas afirmam que Janis Joplin foi e continua sendo uma das maiores influências do rock psicodélico, trazendo consigo muitos fãs e novos artista para o cenário musical.

terça-feira, 19 de setembro de 2017


Neste dia em 18 de setembro de 1970 (27 anos)
o mundo do Rock perdia um dos moires guitarrista do mundo.
47 anos sem #Jimi_Hendrix
🤘😎       







🤘

segunda-feira, 21 de agosto de 2017

28 Anos sem Raul Seixas

 28 anos da morte de Raul Seixas 




Raul Santos Seixas (1945-1989) foi um músico, cantor e compositor brasileiro, considerado um dos principais representantes do rock no Brasil. Raul Seixas nasceu em Salvador, Bahia, no dia 28 de junho de 1945. Admirador do Rock and Roll, fundou o primeiro fã clube de Elvis Presley, no Brasil.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

40 anos sem Elvis Presley

40 anos sem Elvis. Cantor ainda desperta curiosidade e admiração


Da voz possante ao apreço por armas, tudo em Elvis Presley ainda desperta curiosidade e admiração

Lenda americana que transformou a cultura popular e vendeu mais de um bilhão de discos no mundo, Elvis Presley morreu em 16 de agosto de 1977. Sua voz e estilo únicos combinaram R&B, blues, country, gospel e rock’n’roll, desafiando as barreiras sociais e raciais do seu tempo. E, mesmo 40 anos após a morte, ele permanece como um dos artistas mais completos e rentáveis do mercado.

 

Poty Fontenelle - professor de regência, canto e coral da Universidade Estadual do Ceará (Uece) - explica que o menino nascido no Mississippi conseguiu sedimentar o “conceito de corpo e voz”. Integravam esse conjunto os cortes de cabelo, a roupa característica, os automóveis e, claro, as danças insinuantes.

“Já no fim dos anos 1970, apesar do visível declínio do corpo, a voz dele fica mais aprimorada e passa a servir de modelo de canto. Muita gente tenta ter uma postura vocal idêntica a do Elvis”, explica Poty, que também leciona Coro Cênico na Universidade Federal do Ceará.

Os conservadores ficaram atentos à rebeldia de Elvis e à sua dança provocante com movimentos de quadris e pernas. Ele cruzou a linha racial em um momento em que o fantasma da segregação ainda pairava sobre o sul dos Estados Unidos. “Mais preocupante para muitos brancos foi a forma como ele se apropriou da música afro-americana e a apresentou como dominante”, afirma Ted Harrison, britânico que escreveu duas obras sobre Elvis.

Quando o cantor morreu, aos 42 anos, ama enorme comoção levou milhares de pessoas ao redor da mansão Graceland, a residência do astro no estado de Tennessee. O rock perdia sua primeira grande estrela e o cenário era de calor sufocante, desmaios, gritos. Nas lojas de discos, ao redor do país, pessoas invadiam balcões e arriscavam brigas ferrenhas para garantir os últimos exemplares das prateleiras.

Em apenas um dia foram vendidos 250 mil unidades do álbum Moody Blue, último disco lançado em vida pelo artista. As unidades de produção fonográficas trabalharam dia e noite para alimentar a sede voraz dos fãs.

Apesar de continuar como um produto vendável e um forte influenciador musical - acredita o professor Poty Fonetelle - não é possível dizer que as canções do astro permaneceram sendo ouvidas como as obras de outros artistas. “Eu fico impressionado como os Beatles são cinco ou dez vezes mais presentes do que Elvis”, aponta.

O cantor, no entanto, ainda é considerado o artista mais vendido de todos os tempos e, em 2016, a revista Forbes o classificou no quarto lugar na lista das celebridades falecidas com maior receita, com US$ 27 milhões. Já para Ted Harrison, autor do livro A Morte e Ressurreição de Elvis Presley (inédito no Brasil), o astro é a única pessoa dos tempos modernos que é reconhecida imediatamente pelo primeiro nome. “Você diz ‘Elvis’ em Pequim, Nicarágua, Estônia ou Fiji e todo mundo sabe de quem você está falando, além de todos os idiomas e culturas”, aponta o escritor.

com informações das agências

quinta-feira, 13 de julho de 2017

13 de Julho dia Mundial do Rock

13 de Julho dia Mundial do Rock




O dia 13 de julho é reconhecido no Brasil como o Dia Mundial do Rock. A data celebra anualmente o rock e foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nesse dia em 1985. A celebração é uma referência a um desejo expressado por Phil Collins, participante do evento, que gostaria que aquele fosse considerado o "dia mundial do rock". O evento também ficou conhecido por contar com grandes artistas do gênero, como Queen, Mick Jagger, Keith Richards, Ronnie Wood, Elton John, Paul McCartney, David Bowie, U2 entre outros.


História


Em 13 de julho de 1985, Bob Geldof organizou o Live Aid, um show simultâneo em Londres, na Inglaterra, e na Filadélfia, nos Estados Unidos. O objetivo principal era o fim da fome na Etiópia. O evento chamou a atenção por contar com a presença de muitos artistas famosos na época. Entre os participantes, estavam The Who, Status Quo, Led Zeppelin, Dire Straits, Madonna, Queen, Joan Baez, David Bowie, BB King, Mick Jagger, Sting, Scorpions, U2, Paul McCartney, Phil Collins (que tocou nos dois lugares), Eric Clapton e Black Sabbath.

Os shows foram transmitidos ao vivo pela BBC para diversos países e abriram os olhos do mundo para a miséria no continente africano.

Em 2005, 20 anos depois do primeiro evento, Bob Geldof organizou o Live 8, uma nova edição com estrutura maior e shows em mais países. Dessa vez o objetivo foi pressionar os líderes do G8 para perdoar a dívida externa dos países mais pobres e erradicar a miséria do mundo.

No Live 8 o Grupo de Rock Britânico Pink Floyd se reuniu em sua formação clássica pela primeira vez depois de 20 anos de separação.

Comemoração somente no Brasil


Apesar de se chamar "Dia Mundial do Rock", a data só é comemorada no Brasil. Ela começou a ser celebrada em meados dos anos 1990, quando duas rádios paulistanas dedicadas ao rock - 89 FM e 97 FM - começaram a mencionar a data em sua programação. A celebração foi amplamente aceita pelos ouvintes e, em poucos anos, passou a ser popular em todo o país. Entretanto, essa data é completamente ignorada em todo o resto do mundo.

Outros países e localidades não têm uma data específica para celebrar esse estilo musical ou têm outras datas. Nos EUA, poucas pessoas comemoram a data no dia 9 de julho, em homenagem ao programa "American Bandstand, de Dick Clark, que estreou nessa data. O programa ajudou a popularizar o rock and roll nos EUA.

Por ser uma data definida arbitrariamente e sem respaldo em outros países, especialistas em música contestam essa escolha. Eles sugerem outras datas que seriam mais significativas para a história do rock e que, portanto, mereceriam ser o verdadeiro Dia do Rock. Entre elas, estão o dia 5 de julho, quando, em 1954, Elvis Presley gravou uma versão mais rápida do blues That's All Right e 9 de fevereiro, quando, em 1964, a banda The Beatles se apresentou pela primeira vez nos EUA.

Reportagem da TV Legendaria:

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Hora Do Rock News



SANGUE DE BARRO

Som agreste, da caatinga, do Alto do Moura, do povo que veio do barro e que dele vive. Som das bandas de pífanos, dos emboladores, dos repentistas e poetas populares. Som da feira de Caruaru, do Mestre Vitalino, do Mestre Galdino. SANGUE DE BARRO é som universal, do asfalto, do concreto, rock and roll, som urbano, captado por ondas eletromagnéticas e disseminado pelo cyber espaço. Livre para brincar com tradicionais e modernas informações, disponível para experimentar diversas possibilidades. Música sem fronteiras.

HISTÓRICO DA BANDA

Formada em maio de 1998, a banda SANGUE DE BARRO vem trilhando um caminho de grandes conquistas, participando de eventos importantes em várias cidades e fazendo notícia. Vale destacar os seguintes palcos: 

PE NO ROCK (RECIFE-PE); (2001)
ANIVERSÁRIO DE CARUARU; (2001 E 2002)
FESTA DO COMÉRCIO (CARUARU-PE); (2002) 
TOYOFEST (BREJO DA MADRE DE DEUS-PE); (2002 E 2003)
FESTA DA MACUCA (GARANHUNS-PE); (2001 E 2006)
GUAIAMUM FEST (GOIANA-PE); (2001)
ROCK PRA VOCÊ (PETROLINA-PE); (2003)
LANÇAMENTO DO CD “SANGUE DE BARRO” EM CARUARU E RECIFE. (CARUARU/CLUBE INTERMUNICIPAL – RECIFE/PRAÇA DO ARSENAL) (2004)



quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Psych Acid



A Banda Psych Acid é formada por: Nato Vila Nova (Drums/Vocals), Henrique Aragão (Guitar), Bruno Amorim (Guitar) e Fábio Santos (Bass)

No 1° Hodus Fest A Banda Psych Acid teve a honra de participar do evento, Que foi marcante para eles a volta aos palcos e pela estreia do  novo membro da banda Henrique Aragão.

Após 1 ano afastado dos palcos, a Psych Acid trabalharam no novos sons que farão parte do próximo trabalho de estúdio, e ainda com a estréia do  guitarrista Henrique Aragão.
1° Hodus Fest foi destruidor!




segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Alkymenia: lançado vídeo clip da música "As The Father's Son"

A banda Pernambucana ALKYMENIA acaba de lançar seu novo vídeo clip para a música “As The Father’s Son” todas as imagens foram captadas em São Paulo-SP por Andreas Ciero e editadas por Anderson “chino”.



Visite: www.alkymenia.com

Siga o ALKYMENIA:

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http://www.youtube.com/alkymeniachannel

http://www.instagram.com/alkymenia

terça-feira, 31 de maio de 2016

As 100 Melhores Músicas Internacionais dos Anos 80

As 100 Melhores Músicas Internacionais dos Anos 80


A lista não segue nenhuma ordem de importância, até porque é impossível definir o que é melhor que o que em gêneros e estilos diferentes.

Hors Concours

  1. Rick Astley
Nenhuma lista de música dos anos 80 está completa sem o ícone absoluto dessa época, o cara que vendeu mais de 40 milhões de cópias e que, gostando ou não, todos conhecem.

A Austrália não tem só Canguru

AC/DC está nessa lista e deve estar presente em qualquer outra que fale em música. A banda faz sucesso há mais de 35 anos e não dá sinais de parar.
  1. AC/DC – Back in Black
  2. AC/DC – You Shook Me All Night Long
  3. Men at Work – Down Under
  4. Midnight Oil – Beds Are Burning

UK Was Burning

O melhor da música dos anos 80 vem, certamente, do Reino Unido. The Cure,The Smiths e Jesus and Mary Chain poderiam ser chamados de “santíssima trindade” da música dessa época, mas isso seria uma injustiça, já que da Ilha vêm também bandas tão boas quanto The ClashNew Order e outras.
  1. The Rolling Stones – Start Me Up
  2. The Clash – Should I Stay or Should I Go
  3. The Clash – Rock The Casbah
  4. The Police – Every Breath You Take
  5. The Police – Roxanne
  6. Pet Shop Boys – Being Boring
  7. Pet Shop Boys – Go West
  8. Pet Shop Boys – So Hard
  9. Culture Club – Karma Chameleon
  10. Queen & David Bowie – Under Pressure
  11. David Bowie – Modern Love
  12. David Bowie – China Girl
  13. Depeche mode – Just Can’t Get Enough
  14. Billy Idol – Dancing With Myself
  15. The Human League – Don’t You Want Me
  16. U2 – With or Without You
  17. U2 – Sunday, Bloody Sunday
  18. The Smiths – I Want The One I Can’t Have
  19. The Smiths – Some Girls Are Bigger Than Others
  20. The Smighs – How Soon is Now
  21. The Smiths – There is a Light That Never Goes Out
  22. The Smiths – Never Had No One Ever
  23. The Smiths – Nowhere Fast
  24. The Cure – In Between Days
  25. The Cure – Close to Me
  26. The Cure – Just Like Haven
  27. The Cure – Boys Don’t Cry
  28. The Cure – 10:15 Saturday Night
  29. The Jesus and Mary Chain – Just Like Honey
  30. The Jesus and Mary Chain – Head On
  31. The Jesus and Mary Chain – Blues From a Gun
  32. James – Sit Down
  33. George Michael – Faith
  34. The Housemartins – Build
  35. Joy Division – Love Will Tear Us Apart
  36. New Order – Bizarre Love Triangle
  37. New Order – Blue Monday
  38. New Order – Temptation
  39. Modern English – I Melt With You
  40. Madness – Our House
  41. General Public – Tenderness
  42. Wham! – Careless Whisper
  43. Wham! – Wake Me Up Before You Go-Go
  44. Dexy’s Midnight Runners – Come On Eileen
  45. Fine Young Canibals – She Drives Me Crazy
  46. Fine Young Canibals – Suspicious Mind
  47. Sinead O’Connor – Nothing Compares to You
  48. The Bolshoi – Sunday Morning
  49. Duran Duran – Notorious
  50. Duran Duran – Hungry Like The Wolf
  51. Echo and the Bunnymen – The Killing Moon
  52. Tears for Fears – Head Over Heels
  53. The Pretenders – Back On The Chain Gang

Os Estados Unidos Não Produzem Apenas Caipiras

  1. Blondie – The Tide is High
  2. R.E.M. – It’s The End of The World As We Know It (And I Feel Fine)
  3. R.E.M. – The One I Love
  4. Madonna – Like A Virgin
  5. Madonna – Vogue
  6. Faith No More – Epic
  7. Guns ‘N’ Roses – Welcome to the Jungle
  8. Aerosmith and Run D.M.C. – Walk This Way
  9. Devo – (I Can’t Get No) Satisfaction
  10. George Thorogood – Bad To The Bone
  11. Michael Jackson – Thriller
  12. Michael Jackson – Beat it
  13. B 52’s – Private Idaho
  14. B 52’s – Legal Tender
  15. B 52’s – Love Shack
  16. Van Halen – Jump
  17. Suzanne Vega – Tom’s Diner
  18. Oingo Boingo – Stay
  19. Twisted Sister – We’re Not Gonna take It
  20. Beach Boys – Kokomo
  21. Pixies – Here Comes Your Man
  22. Violent Femmes – Blister In The Sun
  23. The Bangles – Walk like an Egyptian
  24. Sonic Youth – 100%
  25. Sonic Youth – Teen Age Riot
  26. Berlin – Take My Breath Away
  27. Foreigner – I Want to Know What Love is
  28. REO Speedwagon
  29. The Go-Go’s – Our Lips Are Sealed
  30. Prince – Kiss
  31. Prince – Purple Rain
  32. Talking Heads – Wild Wild Life
  33. Talking Heads – Burning Down The House
  34. Kool & The Gang – Celebration
  35. Cyndi Lauper – Girls Just Want to Have Fun
  36. Bon Jovi – Living on a Prayer
  37. Bobby McFerrin – Don’t worry, Be happy

Tem Música no Canadá?

  1. Rush – Tom Sawyer

    Não Esquecendo os Subúrbios Musicais da Europa

    1. Falco – Rock me Amadeus
    2. A-Ha – Take On Me
    3. Europe – The Final Countdown
    4. Nena – 99 Luftbaloons

quarta-feira, 25 de maio de 2016

Klaus Meine, vocal do Scorpions, completa hoje 67 anos!

Klaus Meine


Data de Nascimento: 25 de Maio de 1948 (68 years)
Local de Nascimento: Hannover, Alemanha











Biografia

Klaus Meine (nascido em 25 de Maio de 1948, em Hannover) é um cantor, compositor e guitarrista integrante da banda Scorpions.
Ao lado de Rudolf Schenker, Klaus Meine jamais deixou o Scorpions e, junto com ele, é responsável pela maioria das composições da banda. Nascido em 1948, Klaus natural de Hannover cidade no sudeste da Alemanha, sempre foi ligado à música por influência do pai, Hugo Meine. Começou a tocar em pubs alemães e em 1969 conheceu Rudolf que apresentou seu irmão o guitarrista Michael Schenker e o indicou pra tocar na banda que Klaus tinha na época, o Copernicus. Um ano mais tarde os dois juntaram-se ao Scorpions.
Os Scorpions passaram os sete primeiros anos de carreira tentando conquistar o público em bares locais, vindo a gravar seu primeiro disco em 1972, com Klaus Meine nos vocais, logo após isso Lothar Heimberg e Wolfgang Dziony resolvem abandonar o grupo e Michael Schenker passa a ser o guitarrista da banda londrina UFO, sozinho com Rudolf, Klaus dá continuidade ao trabalho, entrando em contato com o guitarrista Uli Jon Roth, que convida o baixista Francis Buckholz, lançando o segundo disco Fly to the Rainbow em 1974, logo após convida Rudy Lenners para assumir a bateria e lançam o terceiro disco In Trance fazendo sucesso em toda a Europa.
Klaus e Rudolf, reformulam o Scorpions. Com a entrada do guitarrista Ulrich Roth os Scorpions faz grande sucesso na Europa graças aos ótimos álbuns que lança, a voz marcante de Klaus, e suas composições ao lado de Rudolf.
Em 1981, Klaus perdeu sua voz após a Animal Magnetism Tour como consequência do aparecimento de nódulos nas suas cordas vocais. Ele chegou a pensar em abandonar a banda, com receio de não poder mais cantar. E foi aí que Meine recebeu a maior prova de amizade de seus companheiros que aguardaram Klaus se recuperar da delicada cirurgia que sofreu nas cordas vocais para prosseguirem.


Parabéns pelo seus 67 anos 

Sem pensar em parar, Bob Dylan completa 75 anos na estrada

Bob Dylan, um dos maiores ícones do folk rock, completa 75 anos nesta terça-feira (24) com a mesma energia e atividade que caracterizaram a carreira do astro em mais de meio século nos palcos.


Sem parar e em busca de novas composições, Bob Dylan continua com uma nova etapa de sua "turnê sem fim" que começará em algumas semanas, na qual apresentará seu último disco, "Fallen Angels".

Robert Allen Zimmerman, nascido em Duluth (Minnesota) em 1941, mudou o panorama da música americana em várias ocasiões e conta com algumas das canções pelas quais o século XX será lembrado, como "Subterranean Homesick Blues", "Forever Young", "A Hard Rain's A-Gonna Fall" e "Maggie's Farm".
Mesmo assim, Dylan parece incapaz de abandonar o palco. Foram 92 shows em 2014 e 87 no ano passado. Desde 1988, o cantor tem média anual de cem apresentações e o maior intervalo foi de apenas três meses.
Conhecido pela alergia à imprensa, em uma de suas entrevistas mais recentes, concedida em 2015 à revista "AARP", focada em um público formado por pessoas acima dos 50 anos, Dylan comentou a passagem do tempo.
"Olha, ela te faz maior. A paixão é uma coisa dos jovens, os jovens podem ser apaixonados. Os idosos têm que ser mais sábios. Quero dizer, você está por aqui um tempo, deixa certas coisas para os jovens. Não tente agir como se fosse jovem", disse à época. Com 37 álbuns no currículo, o cantou destacou a importância de ter "o tempo como um companheiro".
Ganhador de dez prêmios Grammy, um Oscar e o Príncipe das Astúrias das Artes em 2007, foi inclusive candidato ao Nobel de Literatura em várias ocasiões, a última em 2014. Como consequência, Dylan já não é só um músico, é a lenda de um músico.
Em março passado, a George Kaiser Family Foundation (GKFF) anunciou que um surpreendente arquivo secreto com décadas de documentos de Dylan, que inclui gravações desconhecidas, manuscritos e instrumentos, será instalado na cidade de Tulsa, no estado de Oklahoma (EUA), ao lado do Woody Guthrie Center da cidade.

sexta-feira, 20 de maio de 2016

Os 50 discos que fizeram o rock·n·roll

Os 50 discos que fizeram o rock·n·roll

Quer você goste, quer não, essas são as obras que romperam barreiras, criaram estilos e marcaram a história do rock

1. The King of Rock and Roll – The Complete 50s Masters - Elvis Presley, 1992
Elvis em sua melhor fase, antes de entrar para o Exército e voltar mansinho
2. Chuck Berry – Anthology - Chuck Berry, 2000
O verdadeiro criador do rock’n’roll e melhor compositor entre os pioneiros do gênero
3. The Essential Little Richard - Little Richard, 1985
O intérprete mais explosivo do início do rock revolucionou a música com seus gritos e sua vibração
4. The Classic Years - Motown, 2000
Uma das gravadoras mais influentes dos anos 60, meca da soul music norte-americana
5. Please Please Me - Beatles, 1963
Eles chegaram como um sopro renovador e fizeram a trilha sonora perfeita para o otimismo do início dos anos 60
6. The Freewheelin’ Bob Dylan - Bob Dylan, 1963
O rock amadurece: pela primeira vez, as letras valem tanto quanto a música
7. Live at the Apollo - James Brown, 1963
O grito primal do funk, por seu maior intérprete
8. The Who Sings My Generation - The Who, 1965
Até então, ninguém havia feito um rock tão radical e barulhento; para muitos, o nascimento do punk
9. Blonde on Blonde - Bob Dylan, 1966
O atestado de maioridade de Dylan; depois disso, o rock não tinha mais desculpa para a ingenuidade
10. Pet Sounds - Beach Boys, 1966
Um sonho adolescente, embalado pelo pop mais perfeito e cristalino. “O maior disco da história”, segundo Paul McCartney
11. Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band - Beatles, 1967
Auge do experimentalismo do rock. Definiu sua geração e criou novos horizontes para o pop
12. Between the Buttons - Rolling Stones, 1967
Os rebeldes mostram que também têm coração
13. Are You Experienced? - Jimi Hendrix, 1967
Hendrix desfila todo seu arsenal: microfonia, psicodelia, distorção e um pé fincado na tradição do blues
14. The Velvet Underground and Nico - Velvet Underground, 1967
Inaugurou a melancolia no pop. Fez contraponto ao otimismo hippie
15. The Doors - The Doors, 1967
Pessimista e dark, embalado pela angústia existencial de Jim Morrison, na contramão do sonho hippie
16. We’re Only In It For the Money - Frank Zappa and the Mothers of Invention, 1968
Satiriza o hippismo e antecipa o fim do sonho
17. The Village Green Preservation Society - The Kinks, 1969
Os Kinks enxergam além de guitarras barulhentas e fazem o seu Sargent Pepper’s
18. Kick out the Jams - MC5, 1969
Que paz e amor nada! Neste explosivo disco ao vivo, o MC5 pregava revolução, guitarras e amor livre
19. Live Dead - Grateful Dead, 1970
Longas explorações psicodélicas, no melhor momento de uma verdadeira instituição californiana
20. Black Sabbath - Black Sabbath, 1970
Para muitos, uma brincadeira de mau gosto. Para os fãs, um disco que sepultou a inocência dos anos 60 e inaugurou o heavy metal
21. Funhouse - Iggy Pop and the Stooges, 1970
Blues, John Coltrane e punk: a fórmula de Iggy Pop neste verdadeiro clássico do niilismo
22. Greatest Hits - Sly and the Family Stone, 1970
A música negra como arma de guerra: segundo Sly Stone, a revolução só se daria com o povo dançando nas ruas
23. Led ZepPelin IV - Led Zeppelin, 1971
Jimmy Page e sua gangue se escondem por trás do ocultismo e fazem um clássico do hard rock
24. Exile on Main Street - Rolling Stones, 1972
Os Stones esquecem a pose de maus e concentram-se no que sabem fazer melhor: música sublime
25. Ziggy Stardust - David Bowie, 1972
Uma ópera-rock sobre androginia e extraterrestres. Bowie cria um mundo de fantasia e sonho, que inspirou o punk e a new wave
26. Harvest - Neil Young, 1972
Obra-prima do country rock em uma época de cantores “sensíveis”, como James Taylor e Carole King
27. Transformer - Lou Reed , 1972
O subterrâneo nova-iorquino, com prostitutas, traficantes e bêbados, pela imaginação mórbida de Lou Reed
28. New York Dolls - New York Dolls, 1973
Guitarras altas, batom e roupas de mulher: os New York Dolls confrontavam com bom humor a macheza do rock da época
29. The Dark Side of The Moon - Pink Floyd, 1973
Questionamentos sobre loucura e solidão, embalados pela música mais triste a chegar ao topo das paradas
30. Ramones - Ramones, 1976
Em contraponto ao rock “sério”, quatro desajustados cometem este pecado sonoro, sem solos nem pretensão. Nascia o punk
31. Never Mind the Bollocks - Sex Pistols, 1977
O conflito de gerações em forma de disco: “Somos feios, sujos e não gostamos do que está acontecendo”
32. Talking Heads: 77 - Talking Heads, 1977
O punk cresce e amadurece; o funk de branco do Talking Heads prova que há cabeças pensantes na geração 77
33. Parallel Lines - Blondie, 1978
O dia em que o punk e a new wave fizeram as pazes com o pop. Som comercial sem abdicar de seus ideais
34. Unknown Pleasures - Joy Division, 1979
Velvet Underground para as novas gerações: sombrio e mórbido, vê um mundo mais sem futuro que o do Sex Pistols
35. The Specials - The Specials, 1979
O punk inglês se mistura ao ska jamaicano, que havia anos habitava os bairros mais pobres da Inglaterra
36. Double Fantasy - John Lennon e Yoko Ono, 1980
Depois de passar anos fazendo discos políticos, Lennon e Yoko assumem a maturidade e gravam pelo simples prazer de criar
37. London Calling - The Clash, 1980
Está tudo aqui: rockabilly, reggae, ska, jazz. O grande disco que define o fim da adolescência no punk
38. Heaven Up Here - Echo and the Bunnymen, 1981
Grandioso demais para se encaixar em algum movimento musical, marca o amadurecimento do pós-punk
39. Power, Corruption and Lies - New Order, 1983
O rock abraça a música eletrônica e prova que música “de computador” também pode ter coração
40. The Head on the Door - The Cure, 1985
O Cure embala a morbidez no pop mais acessível e leva a melancolia às massas
41. The Queen is Dead - The Smiths, 1986
O rock esquece os vencedores, celebrando os desajustados, tímidos e fracassados
42. Licensed to Ill - Beastie Boys, 1986
Três espertalhões juntam rap e heavy metal e criam música negra para jovens brancos
43. The Joshua Tree - U2, 1987
O U2 ressuscita o rock político – e os fãs, apolíticos, compram sem perceber a intenção
44. Daydream Nation - Sonic Youth, 1988
Os intelectuais da guitarra fazem uma perfeita radiografia de uma geração sonada pela MTV e pelo rock comercial
45. It Takes a Nation of Millions to Hold Us Back - Public Enemy, 1988
Um libelo contra a manipulação da mídia, o “embranquecimento” da América de Reagan e o racismo
46. Out of Time - R.E.M., 1991
Rock de gente grande, com ambição e propósito, apesar do lustro pop e do imenso sucesso comercial
47. Metallica - Metallica, 1991
Representou, para a geração MTV, o que Black Sabbath foi para os jovens em 1970: a celebração da negação
48. Nevermind - Nirvana, 1991
O dia em que o punk encontrou a MTV: um disco que destruiu barreiras e que tornou obsoleto todo o rock vagabundo do fim dos anos 80
49. BloodSugarSexMagik - Red Hot Chili Peppers, 1991
Fãs de Korn e Limp Bizkit vão chiar, mas a verdade é que todo o funk metal e o nu metal começaram aqui
50. OK Computer - Radiohead, 1997
Um disco gélido, cerebral e triste, sobre a dificuldade de comunicação no fim do século. Paradoxalmente, foi um sucesso






Frases

"Por que jovens gostam de rock? Ora, porque os pais não gostam, é claro!"
Chuck Berry
"Se você se lembra dos anos 60, é porque não estava lá."
Robin Willians
"Eu odeio o Pink Floyd."
Frase escrita na camisa de Johnny Rotten, dos Sex Pistols
"Eu sou uma garota material, vivendo num mundo material."
Madonna
"Meu sonho e viver num mundo onde Lenny Kavitz nõ seja chamado de ·rock·"
Mark Arm, Mudhoney

O berço do rock


O rock’n’roll nasceu da mistura de cinco gêneros distintos da música americana. São eles


Northern Band Rock’n’Roll
Espécie de versão com guitarra e baixo do som das big bands de Kansas City. O maior nome do estilo era Bill Halley (Rock Around the Clock)
New Orleans Dance Blues
Gênero em que predominavam baladas, tendo o piano como instrumento principal. Little Richard e Fats Domino se destacavam
Memphis Country Rock
Também chamado de rockabilly, era basicamente música caipira branca, tocada com guitarra elétrica. A gravadora Sun, descobridora de Elvis, era a meca desse ritmo
Chicago Rhythm and Blues
Versão negra do rockabilly, que teve em Chuck Berry e Bo Diddley seus mestres
Grupos Vocais
Sem instrumentos, usavam somente o gogó, em arranjos lindos. Frankie Lymon and the Teenagers era o grande sucesso
Fonte: The Sound of the City, de Charlie Gillett (Souvenir Press, EUA, 1971)

Os revolucionários

Dez nomes que mudaram o rock·n·roll
Chuck Berry
O primeiro grande compositor do rock criou riffs copiados até hoje (“Roll Over Beethoven”, “Maybellene”). Compôs rocks, blues e baladas e foi também o primeiro grande “fora-da-lei” do rock’n’roll, tendo sido preso várias vezes quando adolescente (e outras várias vezes depois)
Beatles
Lançaram, entre 1965 e 67, três álbuns – Rubber Soul, Revolver e Sargent Pepper’s Lonely Hearts Club Band – que elevaram o rock a um nível artístico nunca visto. Daí experimentaram de tudo: música indiana, fitas rodadas de trás para a frente, sons de pássaros, LSD... E o rock nunca mais foi o mesmo
Bob Dylan
O primeiro grande letrista do rock. Cantor folk, chocou a platéia ao subir no palco com uma banda de rock, em 1965. Muitos previram um fracasso quando lançou Like a Rolling Stone: a música tinha seis minutos de duração, o triplo da média das canções do rádio. Foi seu primeiro grande sucesso
Brian Wilson
Mesmo surdo de um ouvido e abalado para sempre por causa dos socos que levava do pai, o líder dos Beach Boys compôs alguns dos momentos mais sublimes da música pop. Queria superar os Beatles, que considerava os únicos capazes de rivalizar com seu talento
Rolling Stones
Eram o contraponto mal comportado à simpatia dos Beatles. Foram os primeiros a subir no palco com as roupas que usavam no dia-a-dia, sem os “uniformes” usados pelas bandas – um choque na época. Resgataram o blues de Muddy Waters e Willie Dixon e exploraram a psicodelia e a música soul
Phil Spector
O mais influente produtor musical dos EUA nos anos 60. Aos 18 anos já tinha uma música no Top 10. Revolucionou as gravações com sua técnica de gravar vários instrumentos na mesma faixa, para criar uma sonoridade densa e poderosa
Jimi Hendrix
Revolucionou a guitarra e tornou-se o músico mais influente e inovador de sua geração. Seu estilo único unia o blues a distorção e microfonia. Quão bom ele era? Eric Clapton responde: “Uma vez, Jimi subiu conosco no palco e tocou Killing Floor, de Howlin’ Wolf, que eu nunca consegui tocar direito. Todo mundo ficou de boca aberta”
David Bowie
O “camaleão” do rock fez de tudo: foi menestrel hippie (anos 60), inventou o glam rock, influenciou o punk e a new wave e embrenhou-se por sons eletrônicos (anos 70). Fez dance music e trilhas para o cinema (80). Sua capacidade de se reinventar não tem paralelo no pop
Sex Pistols
Em 1976, o rock vivia uma fase tediosa, com artistas milionários tocando em estádios. Em oposição a eles, grupos como Sex Pistols, Ramones e The Clash criaram o punk, uma música crua e direta. Estouraram na Inglaterra e provaram que não era preciso ser bonito e comportado para chegar ao topo das paradas
Kurt Cobain
Conseguiu, como ninguém, capturar em música o espírito da geração MTV, marcada pelo tédio e pela paralisia em face do domínio corporativo. O Nirvana foi um caso raro de banda alternativa que fez imenso sucesso comercial e abriu caminho para dezenas de outras

10 grandes momentos do rock

Benjamin Franklin “descobre” a eletricidade (junho de 1752)
O velho Ben soltou uma pipa no meio de uma tempestade e mudou o mundo
Elvis grava um disco para a mãe (4 de janeiro de 1954)
Um caminhoneiro pobre entra nos estúdios da gravadora Sun, em Memphis, e grava um acetato para dar de presente à mãe. Meses depois, quando precisou de um cantor para gravar um compacto, o dono da Sun, Sam Phillips, lembrou-se do rapaz, Elvis. Nascia o rock’n’roll
Morte de Buddy Holly (3 de fevereiro de 1959)
Buddy Holly, Ritchie Valens e Big Bopper morrem num desastre de avião, depois de um show. Foi a primeira grande tragédia do rock, um evento que ficou marcado como “o dia em que a música morreu”
Beatles aparecem no programa de Ed Sullivan (9 de fevereiro de 1964)
Mais de 50 mil fãs brigaram pelos 703 ingressos disponíveis no estúdio da CBS. Os Beatles cantaram cinco músicas e foram vistos por 73 milhões de americanos. Nascia a Beatlemania
Beatles encontram Bob Dylan (28 de agosto de 1964)
Num hotel de Nova York, o quarteto de Liverpool foi apresentado ao maior bardo do rock e, pela primeira vez, fumaram maconha. O encontro motivou o grupo a abandonar as canções adolescentes. Ali começou a fase psicodélica dos Beatles
Woodstock: lama e paz (15 a 17 de agosto de 1969)
O auge do sonho hippie: meio milhão de pessoas se reuniram para celebrar a paz e o amor, sem policiais ou chuveiros para atrapalhar. Foram três dias de lama, drogas e muito rock’n’roll, ao som de The Who, Jimi Hendrix, Santana, Joe Cocker, Creedence Clearwater Revival, Janis Joplin, Grateful Dead e muitos outros
Altamont: violência e morte (6 de dezembro de 1969)
O fim do sonho hippie: concebido pelos Rolling Stones, o festival de Altamont terminou em tragédia quando uma gangue de motoqueiros da facção Hell’s Angels, contratada para fazer a segurança do evento, matou a pauladas um jovem negro. Outras três pessoas morreram na noite: duas atropeladas enquanto dormiam e uma terceira afogada
Sex Pistols xingam a Rainha DA INGLATERRA (maio de 1977)
Em uma esperta jogada de marketing, os Pistols lançaram o compacto “God Save the Queen” a tempo de esculhambar as comemorações do Jubileu da Rainha. O disco foi banido das rádios do país, mas tornou-se o segundo mais vendido
Estréia da MTV (1 de agosto de 1981)
Antes da MTV, o principal meio de divulgação para artistas era o rádio. Logo as gravadoras perceberam o potencial do novo canal e passaram a investir mais em clipes. A imagem de uma banda passou a ser tão importante quanto sua música. Surge a “geração MTV” com estrelas como Madonna, Duran Duran, Prince e Michael Jackson
Michael Jackson compra o catálogo dos Beatles e Elvis Presley (setembro de 1985)
Hoje, ninguém pode usar uma música dos Beatles ou de Elvis sem pedir licença a um homem que pendura o próprio filho de uma janela e que admite ter feito vodu contra Steven Spielberg

Para saber mais

Na livraria:
The Sound of the City - The Rise of Rock and Roll - Charlie Gillett, Da Capo Press, EUA, 1970
The People’s Music - Ian MacDonald, Pimlico Books, Reino Unido, 2003
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